Staurogyne elegans (Nees) Kuntze

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Combinada como Staurogyne elegans em 1891. Foi descrita em 1847 como Ebermaiera elegans (Braz, 2005).

Distribuição

Espécie endêmica do Brasil, restrita ao Estado de Minas Gerais (Profice et al., 2011). É considerada rara (Kameyama et al., 2009), sendo coletada somente na porção sul da Cadeia do Espinhaço, na Serra do Cipó (Braz, 2005).

Ecologia

Espécie subarbustiva (Profice et al., 2011). Atinge entre 1-1,5 m de altura (Kameyama et al., 2009). Ocorre em Floresta Ciliar e/ou de Galeria, noCerrado (Profice et al., 2011), em Floresta Estacional Semidecidual, na Mata Atlântica (Kameyama, 2009). É polinizada por insetos e apresenta dispersão autocórica (Profice, com. pessoal). Floresce e frutifica de abril a julho (Kameyama et al., 2009).

Ameaças

10 Human disturbance
Severidade very high
Detalhes Apresenta população muito pequena ou restrita, com pequena AOO ou pequeno número de localidades, estando sujeita aos efeitos de atividade humana (Biodiversitas, 2005) como agropecuária, turismo e aumento da frequencia de incêndios.

7 Natural disaster
Severidade high
Detalhes ​A população restrita e pequena dessa espécie está sujeita a eventos estocásticos, podendo se tornar "Criticamente em perigo" ou até "Extinta" em um futuro próximo (Biodiversitas, 2005).

Ações de conservação

1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: Considerada como "Deficiente de dados" (DD) pela Lista de Espécies Ameaçadas do Brasil (MMA, 2008) e "Vulnerável" (VU) pela Biodiversitas (2005), através do critério D2.

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre no Parque Nacional da Serra do Cipó (Braz, 2005).

4.4.4 Expansion
Situação: needed
Observações: Foi estabelecido uma meta de 100% proteção para a espécie na Cadeia do Espinhaço, pois possui poucos registros encontrados até hoje (Silva et al., 2008).